11 de dez. de 2008

A JUSTIÇA É CEGA MESMO! - CASO JOÃO ROBERTO


O cabo William de Paula, acusado de matar o menino João Roberto, de 3 anos, na Tijuca, foi absolvido de crime por homicídio doloso, por quatro votos a três, em julgamento ontem no 2º Tribunal do Júri. Ele foi condenado por lesão corporal leve contra a mãe e o irmão do menino a sete meses em regime aberto, mas a pena foi convertida para prestação de serviços comunitários por 1 ano. A Promotoria vai recorrer.


A setença revoltou parentes do menino, morto com tiro na cabeça, dia 6 de julho, quando regressava de uma festa no carro com a mãe e o irmão. “Estou chocada. Meu filho morreu em vão”, disse a mãe do menino, Alessandra Amorim, logo após o anúncio da decisão dos jurados. “Isso aqui foi uma palhaçada, mas a sociedade não pode baixar a cabeça. Não podemos aceitar. Ele deu 17 tiros em um carro parado. Matou meu filho, feriu o outro e a minha mulher e estava cumprindo o dever? A polícia pode matar e nada acontece”, protestou o pai do menino, Paulo Roberto.

Familiares e amigos do PM comemoraram a decisão. “Sentimos pela família do menino, mas foi uma fatalidade”, disse Walace de Oliveira de Paula, irmão de William.

Durante o julgamento, o PM revelou alguns fatos ainda desconhecidos do episódio. O cabo William afirmou que pensou que a bolsa de bebê que a mãe do garoto, Alessandra Amorim Soares, jogou no chão — para cessar os disparos contra o carro — era, na verdade, um “artefato” (explosivo). Ele disse também que o crime foi uma “fatalidade” e que, ao ver o Palio da família com o pisca-alerta ligado e parado imaginou que se tratava de uma cilada dos bandidos.

’CONFUNDI OS CARROS’

“Admito que confundi os carros. A rua estava escura. Poderia ter sido pior”, confessou o cabo, sendo logo advertido pelo promotor Paulo Rangel: “Pior como? Matando mais gente?” As alegações do PM irritaram o representante do Ministério Público.

A primeira testemunha a prestar depoimento foi Alessandra. Foram ouvidos o relações-públicas da PM, tenente-coronel Rogério Leitão, que admitiu que os policiais fizeram a abordagem contrariando o que é ensinado na academia de polícia, e um morador da Rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca, onde aconteceu o crime.

As imagens das câmeras de um prédio da rua, que mostram o carro da família parado e os policiais atirando, foram reveladas pelo ‘DIA Online’ com exclusividade. As cenas desmentiram a versão dos policiais, que afirmaram estar sendo atacados e que trocaram tiros com os criminosos. Nem os bandidos nem o Fiat Stilo aparecem no vídeo anexado ao processo.

MEUS AMIGOS, PRECISAMOS FAZER ALGO.
POR QUE ACAMPAMOS NA FRENTE DE MARACA PELO SHOW DA MADONNA, POR UMA FINAL DE CAMPEONATO E ATÉ PARA VER O PAPAI NOEL E EM UMA SITUAÇÃO DESSAS SIMPLESMENTE FICAMOS CHOCADOS ATÉ APARECER A PRÓXIMA NOTÍCIA.
NÃO SOMOS PALHAÇOS QUEREMOS JUSTIÇA.
VAMOS COMEÇAR A REIVINDICAR NOSSOS DIREITOS!!!

2 comentários:

☆ Karina e Rodrigo ☆ disse...

Oi flor, eu to bem e vc?
como anda a vida?

menina, acabei de ler seu post e fiquei chocada!!!
esses bandos de vagabundos que se intitulam "Policias que servem para proteger a comunidade", são um bando de FDP!!
isso é o que eles são!

esse país tá uma vergonha, viu o torcedor do São Paulo?
morreu, e o que vai acontecer com o "Sem vergonha" que matou ele?
NADA...
pq aqui no Brasil é assim...

os policiais matam e cometem crime como os bandidos mas eles não tem penas...

pois é o exemplo vem de cima, se nossos governantes podem roubar a vontade o que esperar de uma Policia despreparada?
só isso...

coitada da futura geração!

me revoltei!

bjos!!!

Um presente para nós dois disse...

Todo isso me deixa cada vez mais desacreditada, é incrível como a nossa justiça é absouver verdadeiros criminosos.Estamos abandonados a proópria sorte mesmo, se Deus não nos guardar não há quem o faça.Bjs